Se é uma questão de "economia da educação" e se estudos assim tão "rigorosos" comprovam que o número de alunos por turma não importa para a qualidade final das aprendizagens, então sr. ministro o melhor é instalar nas salas um mobiliário tipo beliche, com vários níveis, e pôr logo 300 em cada sala de aula. Está a ver que a poupança ainda seria maior e evitaria ter que dar continuidade às obras de requalificação do parque escolar. Meia dúzia de escolas - e de professores, claro - seriam perfeitamente suficientes para garantir um ensino público de qualidade.
Quanto ao método de ensino a usar pelos professores nessas mesmas turmas, talvez o Pestalozzi (em versão simplificada, para ficar ainda mais económico) fosse o mais adequado pois também ele não implica grandes recursos materiais, uma vez que se baseia sobretudo na afetividade e na espiritualidade. Perfeito para um ensino público de qualidade.
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