sexta-feira, 4 de junho de 2010

A desistória do (meu) futuro

Tenho há vários dias em cima da mesa a “Breve História do Futuro” de Jacques Attali mas não me tem apetecido muito iniciar a sua leitura. Talvez porque, no fundo, espero pouco do futuro. Estou mais concentrada em arranjar forças para atravessar o pequeno deserto de cada um dos dias que se vão sucedendo no presente e acumulando numa espécie de desistória de vida, ou vida sem história. É que com as perspectivas de uma carreira profissional mais interessante arrancadas pela raíz há quatro anos atrás sei que o futuro me reserva apenas mais do mesmo, sobretudo agora que a crise veio para ficar de pedra e cal.

Mas um destes dias lá chegarei – à leitura de Attali –, nem que seja por falta de alternativas.

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