quinta-feira, 7 de abril de 2011

Temos o que merecemos...

ou seja, um primeiro-ministro que, forçado pela oposição a demitir-se de forma menos honrosa e com o país mergulhado numa crise para a qual ainda não se sabe se haverá saída no actual contexto da economia global, se assume como o calimero da pátria: eles, eles é que são os culpados, pois não aprovaram o PEC4.

Nem D. Sebastião finalmente regressado em manhã de nevoeiro faria melhor. Ou seja, apela desde já ao calimerismo nacional daqueles que o elegeram porque quer continuar no governo depois das próximas eleições. O pior é que, se calhar, até conseguirá alcançar o seu objectivo. Afinal, sempre gostámos muito de ser coitadinhos.

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