domingo, 27 de dezembro de 2009

Dizer-se

Pouco se fala de Brel e já pouco se escuta a sua música. É daqueles vazios que não consigo entender muito bem. Talvez se explique pelo facto de Brel ser intimidante na sua reserva tímida, incómodo pelo que diz nas suas canções e, sobretudo, pela força com que o diz. Nesta entrevista fala sobre o natal, a infância, o crescimento, o amor, Deus, os sonhos, a vida...  Nela, Brel diz ainda que as suas canções são gritos de dor. Ne me quitte pas diz a dor da separação em metáforas paradoxais inesquecíveis. Continuo a ouvi-la com o mesmo fascínio.




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