sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Cada cabeça, sua sentença

Alguém me enviou por mail este pequeno filme sobre uma experiência muito peculiar que jornalistas da televisão espanhola resolveram fazer durante a Arco:
 

Pegando no desafio final da repórter, várias questões se levantam depois de ver este vídeo:

As pessoas serão mesmo assim tão crédulas ou, naquele contexto específico(ARCO), pôr em causa o valor de uma obra de arte é algo impensável (tipo: se está lá, é bom).

Por vezes, a arte contemporânea impõe ao público coisas tão estranhas, tão inesperadas ou tão corriqueiras, dizendo que são arte que, para um leigo, se tornou difícil discernir.

A chamada democratização da arte, através do design, entrou de tal maneira no nosso quotidiano que quase tudo parece ser arte ou, pelo menos, artístico.

Uma questão curiosa levantada pela repórter foi a do preço: toda  a gente achou que quinze mil euros eram um preço até razoável(!) para um quadro, só pelo facto de estar exposto na ARCO.

Mas o que achei mais curioso foram as opiniões/interpretações dos entrevistados: é cada cabeça, sua sentença, mesmo!

Parece que, actualmente, em arte, vale mesmo tudo!

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