E para estes veteranos da praxação que nos andam a humilhar em grande há vários anos não vai mesmo nada, nada, nada nas próximas eleições?
É que, afinal, no meio desta confusão toda..
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como se pode ler/ver aqui |
Basta substituir, nesta espécie de "árvore genealógica", a palavra "caloiro" por "contribuinte", para se perceber logo como várias coisas começam a fazer mais sentido.
Aliás, restam-me poucas dúvidas de que esta "árvore genealógica" está na origem de diversas "praxes" a começar pela do próprio Orçamento do Estado para 2014.
Afinal, o que a "tragédia do Meco" veio lembrar foi que:
1 - anda por aí à solta gente muito perigosa, disfarçada sob várias capas, incluindo a de estudante universitário, mas que devia estar era atrás das grades;
2 - de uma certa forma, enquanto coletivo, não somos mais do que caloiros a ser praxados por um governo que lhe tomou o gosto e já não quer outra coisa;
3 - quase 40 anos depois do 25 de Abril verificamos, não sem alguma surpresa - que temos andado todos (a tal geração mais qualificada de sempre) a aprender nada mais que a sujeição ao que de pior nos podem fazer - humilhação e achincalhamento públicos -, embora sempre disfarçada por uma boa camada de placebo que dá pelo nome de liberdade individual (o tempo que as autoridades competentes demoraram a acordar do seu torpor e a começar a investigar o que verdadeiramente se passou no Meco é disso uma boa prova - ver aqui).
Afinal, talvez seja isto o que mais nos dói quando se visionam as imagens das "praxes" aberrantes que se fazem alegre e impunemente aí pelo país fora com o beneplácito de quem nos governa: temos andado a formatar uma geração de gente submissa que está pronta até a arriscar a vida só para obedecer aso seus adorados "duxes".
E nem mil reuniões no ministério da educação, seguidas de mil reportagens chocantes nos telejornais, e mais mil "prós-e-contras" na televisão e outras tantas mil horas de debates e opiniões várias chegarão para disfarçar o mal-estar que todos sentimos perante uma situação que pôs a nu a nossa humilhante condição coletiva de "caloiros" nas mãos de quem nos tem governado, ou melhor, praxado ao longo destes últimos anos.
E de tal forma temos andado "anestesiados" que foi preciso morrerem 6 de uma só vez naquela praia (as mortes ocorridas ao longo dos anos anteriores nunca conseguiram chamar-nos verdadeiramente a atenção) para percebermos o que nos aconteceu a nós e o que temos andado a permitir que aconteça aos jovens que são, dizem, o futuro deste país.
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