As imagens do polémico restauro da "última ceia" (ler notícia aqui) fazem mais sentido do que parece à primeira vista. São uma espécie de adequada e arrevesada carnavalização do triste destino coletivo que construímos por nossas próprias mãos ao longo das últimas décadas. Uma espécie de quase metáfora do "antes e depois da troika".
É que ficámos exatamente assim: de olhos arregalados, cara desconsolada, a tentar segurar a máscara de palhaço que nos colaram à força no rosto. Foi isto que nos fizeram nestes últimos três anos: uma espécie de "restauro" coletivo. E tal como para as agora célebres figuras do Santuário de Nossa Senhora das Preces, também para nós nada voltará a ser como antes...
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