segunda-feira, 26 de maio de 2014
domingo, 25 de maio de 2014
Questões de género: a mulher barbuda
Évora: 25/5/2014 |
Deparei hoje com esta Marisa Wurst Matias num rua de Évora... e logo me pareceu evidente a relação de sentido feita na cabeça de quem fez isto entre poder e autoridade / homem de barba e bigode.
Ainda para mais se atendermos ao slogan da campanha, constituído por um ato ilocutório diretivo que exprime a vontade da candidata, e do partido que ela representa, em impelir os cidadãos eleitores a realizar uma ação não verbal, a qual, no caso em apreço, se traduziria, numa determinada opção de voto.
Ora isto do poder e das ordens - De pé! - continua a estar muito no domínio masculino, e o escasso número de candidatas a estas eleições, sobretudo como cabeças de lista, bem o confirma. Espero, pois, que consiga ser eleita, quanto mais não seja para dar uma bela luvada de veludo a esta cambada de machistas que anda por aí à solta a poluir o ar que respiramos.
Tenho pena de só ter visto isto depois de ter ido votar. Senão, e por uma questão de solidariedade de género, em vez do homem barbudo, tinha votado mas era na "mulher barbuda". Para o efeito não faria grande diferença.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Metáforas (quase) naturais - XVII
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Descubra as diferenças
Entre a campanha para as legislativas de 2009 e a campanha que agora decorre para as europeias de 2014 o que é que mudou no estilo do PS?
Talvez mesmo só o preço do pequeno-almoço... (ver aqui)
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Pelos pentelhos de Matusalém,
tá-se mêmo a ver que o homem já se esqueceu de tudo aquilo que escreveu no programa deste governo...
Senhoras e senhores, vai em 7 milhões...
está em 7 milhões...
Alguém dá mais?
7 milhões e 500 mil?
7 milhões e 500 mil...
7 milhões e 500 mil... uma ...
E pensar que, em 2005, Sócrates prometia uns míseros...
Alguém dá mais?
7 milhões e 500 mil?
7 milhões e 500 mil...
7 milhões e 500 mil... uma ...
E pensar que, em 2005, Sócrates prometia uns míseros...
Notícia tirada daqui |
segunda-feira, 12 de maio de 2014
As dúvidas da CNE e a campanha eleitoral
Ao que parece a CNE ficou com "dúvidas" (ler notícia aqui) sobre as verdadeiras intenções do governo ao decidir apresentar, no próximo dia 17, um documento dito de "estratégia para o futuro", com o qual se pretende assinalar a suposta saída da troika do país (ler notícia aqui). Permitam-me, senhores, que vos esclareça. É que a coisa parece complicada, mas na verdade é assaz simples de entender.
A campanha eleitoral - a que hoje se iniciou oficialmente, ou qualquer outra - é feita apenas com um único intuito:
Já a respeito do conteúdo do tal documento dito de "estratégia do governo para o futuro" também não há muito que saber...
Em circunstâncias ditas "normais" estaríamos, de facto, perante uma contradição e assim se justificariam as dúvidas existenciais da CNE: então andam os candidatos a palmilhar o país de lés-a-lés, a mostrar a cenoura ao povinho e o povinho todo contente a aplaudir nos jantares-comício e a pedir canetas e sacos de plástico e o governo já nem se dá ao trabalho de esperar pelo dia das eleições e tira a dita cenoura assim às escâncaras? Mas que é isto? Já não há decoro?
Contudo, a CNE pode ficar tranquila. É que os profissionais da política há muito tempo perceberam que o povo é sereno. Tão sereno que, existir ou não uma cenoura na ponta da vara, é já só um mero detalhe, pois a verdade é que o povo parece que já nem precisa de cenoura. Basta-lhe apenas a vara para seguir em frente...
Por isso, a cenoura só lá está - refiro-me, é claro, à campanha eleitoral - por uma questão de tradição e porque, assim, sempre a vara tem melhor aspeto aí nos outdoors e mupis que cobrem o país de norte a sul. Não precisa, pois, a CNE de se inquietar: está tudo bem, repito, o povo é sereno e não será a varejada (mais uma) de dia 17 que vai exaltar os ânimos. Pode a CNE estar muito descansadinha que, no próximo dia 25, tudo como dantes no quartel de abrantes:
Ler notícia aqui |
domingo, 4 de maio de 2014
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