terça-feira, 23 de dezembro de 2014

E o "cavalheiro de indústria" de 2014 é...

...claro está, Ricardo Salgado, pelos brutais sacrifícios que foi forçado a fazer para tentar salvar "la famiglia": entre muitos outros, ele foi, em 2012, a redução do seu próprio salário para a miséria de pouco mais de meio milhão de euros, ele foi, em 2011, a humilhação de ter de aceitar a mixuruca "liberalidade"  de 14 milhões de euros de um pato pato bravo chamado José Guilherme... enfim, um nunca mais acabar de problemas e dificuldades para agora chegar a isto... até preso fui, veja bem! - disse-nos o dono-disto-tudo em tom um tanto agastado. E acrescentou ainda: Tudo uma cambada de ingratos, de invejosos e de traidores!  Mas o que mais me custa é ver a minha própria família a lavar a roupa suja em público, mais parecem as lavadeiras de Caneças! Palavra de honra! (ler aqui) Para o que eu havia de estar guardado!
Ler notícia aqui
Em suma, Félix Krull não diria nem faria melhor. Que pena Thomas Mann já não estar entre os vivos para, quem sabe, dar continuidade às memórias do seu "Cavalheiro de Indústria". Nem precisaria de inspiração. Bastar-lhe-ia sentar-se diante do televisor e assistir à transmissão das sessões da comissão de inquérito parlamentar.

Sem comentários: