Anda por aí uma novíssima geração que canta para anunciar que o mundo, tal como o conhecemos, se está a desmoronar.
É o caso dos Deolinda. E pelas reacções que tem despoletado (até o próprio grupo foi apanhado de surpresa pelo fenómeno que se propagou como um vírus pela rede) permitem concluir que, se calhar, o Egipto, a Tunísia, a Argélia ou o Iémen, estão mais perto do que à primeira vista se poderia imaginar (olhando apenas para os mapas):
É o caso dos Deolinda. E pelas reacções que tem despoletado (até o próprio grupo foi apanhado de surpresa pelo fenómeno que se propagou como um vírus pela rede) permitem concluir que, se calhar, o Egipto, a Tunísia, a Argélia ou o Iémen, estão mais perto do que à primeira vista se poderia imaginar (olhando apenas para os mapas):
"Parva que sou" - Deolinda
Sou da geração sem-remuneração
e nem me incomoda esta condição...Sou da geração sem-remuneração
Que parva que eu sou...
Porque isto está mau e vai continuar
já é uma sorte eu poder estagiar
Que parva que eu sou....
E fico a pensar
que mundo tão parvo
onde para ser escravo
é preciso estudar...
Sou da geração casinha-dos-pais
Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou...
Filhos, marido, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou...
E fico a pensar
que mundo tão parvo
onde para ser escravo
é preciso estudar...
Sou da geração vou-queixar-me-pra-quê?
Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou...
Sou da geração eu-já-não-posso-mais-Que-esta-situação-dura-há-tempo-de-mais!
e parva eu não sou!!!
E fico a pensar
que mundo tão parvo
onde para ser escravo
é preciso estudar...
Música e letra: Pedro da Silva Martins
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