Aqui há dias recebi via mail este cartoon que, em poucos traços e de forma brilhante, resume toda a história da Itália, país que, segundo os europeus do norte e à semelhança do nosso, pertence agora à categoria dos países ditos periféricos ou, mais propriamente dos países designados pelo acrónimo PIGS:
imagem de http://www.blogger-index.com |
Trata-se, como é notório, de uma história marcada por figuras que, embora separadas no tempo, têm algo em comum: o exibicionismo e a líbido exacerbada. Em termos zoomórficos será algo de semelhante ao cruzamento de um pavão com um galo. Daí provavelmente o notório recrudescimento de um certo apêndice que, em resultado da tal evolução darwiniana das espécies, atingiu o seu apogeu na actual era Berlusconi.
Ora a história portuguesa, porque já vai longa tal como a italiana, apresenta também uma galeria de figuras marcantes. Eis três delas:
É notória a semelhante proeminência de um certo apêndice mas não sei se por sermos de facto diferentes, se para sermos diferentes (confesso ter aqui algumas dúvidas relativamente à preposição a usar), ou se apenas devido a alguma mutação genética ainda inexplicada, este cresceu um pouco mais acima do que o dos italianos. Infelizmente isso não quer dizer que estejamos em melhor situação do que eles, bem pelo contrário. E o mais provável é que a explicação histórica para os nossos desaires enquanto nação seja tão linear quanto esta: os nossos excelsos governantes têm, desde sempre, andado a meter o apêndice errado nos sítios errados...
D. Afonso Henriques Salazar José Sócrates |
É notória a semelhante proeminência de um certo apêndice mas não sei se por sermos de facto diferentes, se para sermos diferentes (confesso ter aqui algumas dúvidas relativamente à preposição a usar), ou se apenas devido a alguma mutação genética ainda inexplicada, este cresceu um pouco mais acima do que o dos italianos. Infelizmente isso não quer dizer que estejamos em melhor situação do que eles, bem pelo contrário. E o mais provável é que a explicação histórica para os nossos desaires enquanto nação seja tão linear quanto esta: os nossos excelsos governantes têm, desde sempre, andado a meter o apêndice errado nos sítios errados...
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