Coloquei aos meus alunos de 8º ano o desafio de escreverem sobre as diferentes percepções do tempo, de acordo com os estados de espírito vivenciados. O ponto de partida foi esta reflexão de Jorge Amado em O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: "É sempre rápido o tempo da felicidade. O Tempo é um ser difícil. Quando queremos que ele se prolongue, seja demorado e lento, ele foge às pressas, nem se sente o correr das horas. Quando queremos que ele voe mais depressa que o pensamento, porque sofremos, porque vivemos um tempo mau, ele escoa moroso, longo é o desfilar das horas.".
Entre outras, obtive esta resposta:
"... Quando precissamos de tempo, ele passa a correr... Quando queremos que ele se acabe, ele perlonga...
Quando o tempo está mau, todos reclamam...
Quando esta bom, reclamam na mesma porque esta bom demais...
O tempo não se percebe, nunca está como nós cremos."
Passados os instantes iniciais de incredulidade e interrogação sobre o meu futuro como professora, e reflectindo um pouco no tema proposto, acabei por perceber que, de modo paradoxal, este texto, de tão errado, até consegue acertar. De facto, o Tempo deixa-nos às vezes assim: à toa, a entender tudo ao contrário...
Salvador Dali - the persistence of memory, 1931
Entre outras, obtive esta resposta:
"... Quando precissamos de tempo, ele passa a correr... Quando queremos que ele se acabe, ele perlonga...
Quando o tempo está mau, todos reclamam...
Quando esta bom, reclamam na mesma porque esta bom demais...
O tempo não se percebe, nunca está como nós cremos."
Passados os instantes iniciais de incredulidade e interrogação sobre o meu futuro como professora, e reflectindo um pouco no tema proposto, acabei por perceber que, de modo paradoxal, este texto, de tão errado, até consegue acertar. De facto, o Tempo deixa-nos às vezes assim: à toa, a entender tudo ao contrário...
Salvador Dali - the persistence of memory, 1931
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