Em 1953, Jean Giono imaginou a tocante história de Elzéard Bouffier, um homem que nas montanhas agrestes da Provença ocupava a sua serena solidão plantando árvores e que aos poucos foi criando uma floresta quase paradisíaca (ver aqui).
Descobri agora a curiosa história de Bernie O'Brien, um americano que vive em Pierce Country, perto de Seattle, e que, desde 2007, ocupa os seus tempos livres a salvar árvores. Literalmente. Já resgatou de abate certo mais de 500 árvores de dezenas de espécies. Com elas tem criado uma grande floresta que dá abrigo e alimento a animais tão distintos como veados, ursos, corujas, esquilos ou lontras.
Recolhe árvores que as pessoas já não querem por se terem tornado demasiado grandes ou simplesmente porque lhes apetece mudar o jardim. Não usa máquinas. Apenas pá, picareta, muita força de braços e, sobretudo, muita persistência. Respeita porém alguns critérios que considera fundamentais: têm de ter um tamanho com que ele consiga lidar sozinho, têm de caber na sua pick-up e de estar a uma distância que lhe torne possível fazer a transferência num único dia, evita as que pertencem a espécies muito invasoras e, sobretudo, tem que gostar delas logo ao primeiro olhar, da mesma forma que se simpatiza com alguém que acaba de nos ser apresentado. Ou não. Claro que muitas destas árvores não sobrevivem ao transplante mas, ainda assim, Bernie O'Brien considera que vale a pena fazer o enorme esforço de as tentar salvar.
Muitos consideram-no apenas um excêntrico. Contudo, são pessoas como ele que, com estes pequenos gestos aparentemente estranhos ou insignificantes sustêm o mundo, impedindo-o de cair no abismo.
Descobri agora a curiosa história de Bernie O'Brien, um americano que vive em Pierce Country, perto de Seattle, e que, desde 2007, ocupa os seus tempos livres a salvar árvores. Literalmente. Já resgatou de abate certo mais de 500 árvores de dezenas de espécies. Com elas tem criado uma grande floresta que dá abrigo e alimento a animais tão distintos como veados, ursos, corujas, esquilos ou lontras.
Recolhe árvores que as pessoas já não querem por se terem tornado demasiado grandes ou simplesmente porque lhes apetece mudar o jardim. Não usa máquinas. Apenas pá, picareta, muita força de braços e, sobretudo, muita persistência. Respeita porém alguns critérios que considera fundamentais: têm de ter um tamanho com que ele consiga lidar sozinho, têm de caber na sua pick-up e de estar a uma distância que lhe torne possível fazer a transferência num único dia, evita as que pertencem a espécies muito invasoras e, sobretudo, tem que gostar delas logo ao primeiro olhar, da mesma forma que se simpatiza com alguém que acaba de nos ser apresentado. Ou não. Claro que muitas destas árvores não sobrevivem ao transplante mas, ainda assim, Bernie O'Brien considera que vale a pena fazer o enorme esforço de as tentar salvar.
Muitos consideram-no apenas um excêntrico. Contudo, são pessoas como ele que, com estes pequenos gestos aparentemente estranhos ou insignificantes sustêm o mundo, impedindo-o de cair no abismo.
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