No intervalo de um daqueles frequentes estágios acelerados de formação para políticos incompetentes, a que todos os partidos deste país recorrem quando estão a ficar sem ideias sobre o que hão de dizer/fazer a seguir para aparecer no telejornal, esta iminência* emproada declarava então que "O nosso diálogo é com os portugueses (...), a primeira coligação [do PS] é com os portugueses".
Digo já, em alto e bom som, "alto lá com o andor que o santo é de barro" e o conceito de povo então, mais do que campo semântico movediço, é aqui campo minado. Por isso, comigo não conte, ó Tó Zé.
E mais lhe digo, Tó Zé: se "os portugueses" aceitarem a sua inqualificável proposta já nas próximas eleições legislativas, antecipadas ou não, então é porque "os portugueses" não têm só um grave problema de memória, sofrem mas é já de encefalopatia coletiva em estado muito avançado.
E ao ritmo a que isto vai, não tarda e convoca uma conferência de imprensa para dizer "aos portugueses" que um bom candidato do PS à presidência da república seria o Sócrates ou, em alternativa, o Guterres, essa outra santidade socialista que resolveu vir agora (e porquê agora?) fazer um ato público de contrição. E de facto, porque ele não sabia fazer contas, é que o país se começou a afundar e, desde então, nunca mais parou, como se pode ver aqui:
Ou seja, Tó Zé, no que diz respeito a eventuais "coligações com os portugueses", e como a imagem bem documenta, falta-lhe um "bocadinho assim". E isso, para mim, faz toda a diferença.
Imagem daqui |
Sem comentários:
Enviar um comentário