A cada ano que passa detesto mais e mais o natal e aquela imagem hipócrita (e falsa) da família reunida em clima de harmonia e felicidade a trocar prendinhas que a publicidade tanto gosta de nos enfiar pelos olhos dentro a ver se vende mais umas quantas bugigangas inúteis. Tudo muito colorido e brilhante como mel que escorre pela tampa de um frasco mal fechado.
Por isso acho excelente a ideia dos "demotivators". E não, não é engano nenhum: "desmotivadores" mesmo. São calendários, canecas, t-shirts, posters e muita outra parafernália que se vende online sob o argumento de que "você precisa mesmo de mais porcaria inútil sobre a sua secretária", ou ainda "o mais forte depressor que se pode adquirir sem receita médica"...
Tendo em conta que a maior parte das prendas de natal são mesmo "pequenas inutilidades" e que estamos já todos fartos de ouvir falar em optimismo e espírito positivo acho que, se calhar, está na altura de nos deixarmos levar pelo espírito negativo. Afinal, não sei porque é que o espírito positivo há-de ser melhor que o outro. E, neste caso particular, tem ainda por cima a vantagem de ter bastante mais sentido de humor.
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