N 372, Ribeira de Tira-calças; 24/2/2013 |
Quando contemplo
a primordial
aspereza
deste chão
marcado
pela estiagem
de séculos,
o trilho das
águas correntes
e o verde transitório
e o verde transitório
que cobre
a planura
sei-me
feita desta
matéria
telúrica...
Corre-me no sangue
a mesma urgência desta seiva,
vibro no canto ansioso
dos trigueirões e
vibro no canto ansioso
dos trigueirões e
tenho em mim a resignada
e lenhosa tenacidade
destes
troncos.
Bem mais do que ser daqui, sou aqui.
2 comentários:
poema menos bom
de BOM POETA
(gosto do nome do Ribeiro
beijinho
Acontece. sobretudo porque quem aqui escreve não é poeta, infelizmente... :)
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