ou melhor, com homens nus a cantar, algo que é cíclico na música pop e que, psicologias, sociologias, musicologias e quejandos à parte, até está muito adequado para estes dias de calina... até porque, com os termómetros quase em estado de efervescência, de que outra forma se poderia estar aqui pela sulidão?
Não sei se era verão ou inverno quando, em 1999, D'Angelo gravou este "Untitled", mas dentro do estúdio devia fazer um caloraço daqueles ... Aliás, ainda hoje faz calor no Youtube...
Não sei se era verão ou inverno quando, em 1999, D'Angelo gravou este "Untitled", mas dentro do estúdio devia fazer um caloraço daqueles ... Aliás, ainda hoje faz calor no Youtube...
No ano seguinte, Robbie Williams levou essa ideia ainda mais longe e despiu-se até ao osso, literalmentem, no seu "Rock Dj", para gáudio do mulherio circulante...
Depois foi preciso esperar uma década, mas 2010 foi um fartote nesta matéria. houve um montão de "Rapazes nus a cantar" no palco do Casino Estoril...
e verificou-se uma evolução do conceito: o pop star musculado e cheio de testosterona continua nu, mas está agora muito bem acompanhado, como que a querer fazer inveja à concorrência. Foi assim que, também em 2010, Timothy Bloom e V ousaram cantar "Til The End Of Time":
2012 não é excepção. Nas rádios passa quase sem cessar, ou pelo menos até que a gente enjoe ou venha a próxima novidade, Gotye e Kimbra. Cantam "Somebody That I Used To Know", embora com muita pintura corporal para disfarçar que têm andado a fazer gazeta ao ginásio, como eu.
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