Perante os deputados do seu próprio partido, mas para o zé-povinho ouvir, o primeiro-ministro proclamou bem alto que: “Se algum dia tiver de perder umas eleições em Portugal para salvar o país, como se diz, que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal” (ler notícia aqui).
Ou seja, assumiu-se publica e simultaneamente como uma espécie de Jano nacional:
Ou seja, assumiu-se publica e simultaneamente como uma espécie de Jano nacional:
Ora, nós já cá tivemos um que, quando discursava ao país durante as grandes paradas militares, também recorria a tiradas deste género. E a verdade é que não deixou boas memórias, não... Por isso, talvez fosse melhor mudar de discurso, ou dentão e assessor para a comunicação...
É que lamento contrariar a sua pretensão a um lugar de destaque na galeria dos grandes heróis da nossa história, mas, ao ritmo a que a sua (des)governação vai, parece-me que pode ficar descansado (e nós também): não é o grande herói nacional e muito menos será o derradeiro. Apenas mais um político que hoje afirma uma coisa, amanhã faz o seu contrário e ao terceiro dia atira as culpas para cima dos outros, no caso, nós...
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