Natureza
Japão - Março de 2011: Sismo violentíssimo, seguido de tsunami que arrasou tudo o que encontrou pela frente.
Economia e Finança
USA - 2008: a crise do subprime foi o sismo que abriu brechas profundas no equlíbrio financeiro mundial; seguiu-se o tsunami da derrapagem orçamental dos Estados membros da UE, entre os quais Portugal. E tudo indica que, em 2011, as vagas mais fortes de austeridade ainda estão para chegar (o PEC IV é só mais uma delas).
Consequências: como não podemos dar-nos ao luxo de uma 3ª guerra mundial (como a que aconteceu na década de 30 do século passado) e o "estado social" tem os dias contados, o melhor que temos a fazer é aceitar que vamos ficar todos bem mais pobres.
Conclusão: os desastres naturais, tal como as crises económicas e financeiras, são animais de hábitos, ou seja, têm tendência para se repetir*. Estranho é verificar como o nosso (des)governo continua a pedir crédito no estrangeiro como se não houvesse amanhã. Com as taxas de rating cada vez mais baixas e os os juros cada vez mais elevados, é quase certo que dificilmente conseguiremos pagar tudo o que devemos lá fora. Ou seja, estamos a viver o "canto do cisne" da vida fácil, barata e que deu certamente milhões, mas não a nós.
* Nouriel Roubini e Stephen Mihm, Economia de Crise, D. Quixote, 2010.
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