Tantas foram as pérolas do discurso final do primeiro-ministro no congresso do PSD, que até se tornou difícil escolher apenas algumas:
- "Não há uns que possam mais e outros que possam menos',
- "queremos acabar com os sectores mais protegidos da economia";
- "todos têm que dar o seu contributo para a recuperação do país",
- "Eu vou dizer outra vez: não há exceções nos cortes. Sejam trabalhadores ou administradores, da TAP ou da CGD, não terão 13º e 14º mês".
- o desemprego "é a maior chaga e ultrapassou todas as previsões que fizemos"
- and so on, and so forth
Salvou-se esta: "não é Estado que cria emprego. Vamos falar verdade. O emprego só virá da retoma económica". Pois, já tínhamos percebido que o problema é justamente, este e que, para o resolver, também o governo não tem soluções: apenas medidas de austeridade.
E, como grand finale, terminou com um empolgado:"os sacrifícios não são em vão". (Ler artigo completo aqui)
Foi de tal maneira engraçado o discurso - para já não falar das expressões faciais dos congressistas a escutá-lo - que, desde a hora de almoço, tenho estado a fazer concorrência ao Magnífico Muttley, isto é, a rir sem parar. Valha-me ao menos isso, que tanta demagogia junta dá mas é vontade de chorar, e muito.
Foi de tal maneira engraçado o discurso - para já não falar das expressões faciais dos congressistas a escutá-lo - que, desde a hora de almoço, tenho estado a fazer concorrência ao Magnífico Muttley, isto é, a rir sem parar. Valha-me ao menos isso, que tanta demagogia junta dá mas é vontade de chorar, e muito.
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