Depois de ter dado aulas durante toda a manhã, de ter estado a trabalhar para a biblioteca e de ter estado ainda a colaborar com a equipa de colegas responsável pelo jornal da escola, recolhendo fotografias e redigindo textos e depois de ter estado ainda numa reunião de departamento até ao final da tarde, já só me falta corrigir os testes de uma turma - a 5ª da semana - e mais um teste solto de um aluno que faltou ao teste na sua turma de origem e teve (tive) que o fazer depois e, claro, também preparar um pouco o que vou fazer já nas aulas de amanhã logo ao início da manhã. Já agora, também me convinha confeccionar uma certa sopa de legumes antes que os ditos (em stand by há três dias) apodreçam no frigorífico e comer um prato da mesma, ainda hoje de preferência. De caminho, enquanto arrumo a cozinha, também não era má ideia ligar a máquina da roupa que está já um tanto atrasada e deixá-la estendida ainda antes de me deitar porque amanhã, antes de sair para a escola, não é provável que o consiga fazer...
No meio disto tudo, a única coisa que me consola é ter ficado a saber que, segundo um estudo da OCDE, ganho mais do que a média dos trabalhadores com a mesma qualificação!! (ver aqui) Extraordinário! Eu, simples professora, a ganhar mais do que um advogado, um médico, um gestor ou um engenheiro!? Quem diria!? Às tantas, mais bem paga até do que os próprios "especialistas" contratados pela OCDE, não querem lá ver?
Mas não. A "vidinha deve de tár mêmo muinta boa" (como dizem os meus alunos) é para quem anda a produzir estes estudos científicos "at a Glance" da OCDE em série. Por isso é que eles não têm problemas em chegar a estas "brilhantes" conclusões.
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