Marvão: 5/10/2012 |
nada é, em si mesmo, eterno:
vida, memórias,
afetos...
também nada é eterno
só porque dura uma eternidade:
nem a mais alta montanha,
ou a dor mais profunda
eterna só a intensidade
do breve instante que,
enquanto durou,
valia a pena ter sido para sempre
e a indelével escarificação
que ele deixa na memória
e a indelével escarificação
que ele deixa na memória
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