quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Viagem no tempo

Por falar em património (i)material, o projeto Littera, edição, atualização e preservação do património literário medieval português, com sede no Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, tem disponível online uma base de dados onde se encontra "a totalidade das cantigas medievais presentes nos cancioneiros galego-portugueses, as respetivas imagens dos manuscritos e ainda a música (quer a medieval, quer as versões ou composições originais contemporâneas que tomam como ponto de partida os textos das cantigas medievais). A base inclui ainda informação sucinta sobre todos os autores nela incluídos, sobre as personagens e lugares referidos nas cantigas, bem como a “Arte de Trovar”, o pequeno tratado de poética trovadoresca que abre o Cancioneiro da Biblioteca Nacional." (ler mais aqui)

E está lá tudo, de facto: manuscritos, textos, notas explicativas, iluminuras e música (Ver aqui). Entre tantas e tão bonitas, a minha cantiga de amigo predileta: Sedia-m'eu na ermida de Sam Simion de Mendinho (ler aqui). Entre várias versões musicais disponíveis a minha preferida:  musicada por Alain Oulman e com o canto de Amália Rodrigues, numa gravação de 1971: ouvir aqui.

É uma analepse que vale bem todos os minutos que dura. Para mim, foi uma excelente surpresa, coisa que, na quadra natalícia que atravessamos, não é despicienda.

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