De vez em quando o país é assolado pela febre dos recordes do Guinness. E, nessas alturas, desde o pastel de Tentúgal ao desfile de Pais Natais, tudo serve para entrar no livro de recordes.
Ora o DN dá hoje destaque de 1ª página à notícia de que, diariamente, há 17 empresas que abrem falência. Desde janeiro, e assim por alto, já faliram 1650 empresas. Se conseguirmos manter este ritmo chegaremos ao f inal do ano com mais de 6 mil empresas fechadas por insolvência. Ou seja, mais um recorde do Guinness. O jornal refere ainda que o distrito do Porto é o campeão das insolvências (409), seguido de perto por Lisboa (338), logo, nada de novo por aqui. Évora ocupa um modesto 15º posto neste ranking infame (18 insolvências), bem à frente de Beja (17ª, com 12 falências) e, sobretudo, de Portalegre, 20ª da lista com apenas 8 insolvências até ao momento. Ou seja, mais um recorde para ser festejado na avenida dos Aliados...
Mas há muitas mais hipóteses de recordes que poderão vir a ser registados no Guinness: o ministro que mais contribuiu para afundar a economia nacional; o ministro que mais ideias peregrinas anunciou sem se desmanchar a rir (palpita-me que alguém deste governo é bem capaz de inscrever o nome em pelo menos dois recordes!), o ministro que mais contribuiu para afundar rapidamente o país, o ministro que fabricou mais pobres no mais curto espaço de tempo, o ministro que mais “lapsos” cometeu numa só semana, o governo que mais mentiras contou em período não eleitoral... Desta forma, ao menos numa coisa não estávamos em crise, até porque as possibilidades seriam quase infinitas, ou não tivéssemos nós este governo tão verdadeiramente competente e inspirador em todos os sentidos...
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