quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Quase me custa a acreditar...

... que dei hoje comigo a ter saudades do tempo em que os conselhos de turma eram longos, chatos, mas animados. Cada um defendia o seu território com unhas e dentes, emperrava tudo durante um bom bocado, testava a paciência a todos mas, no fim, dávamos umas gargalhadas e lá saíamos bem dispostos e animados:


Agora, os conselhos de turma - aliás, as reuniões todas - continuam a ser demasiado longas, chatas e burocráticas, mas o pior de tudo é que decorrem em ambiente quase funerário. Rostos fechados, gente desanimada, triste, a tentar aguentar um dia de cada vez e a pensar como resolver a vidinha complicada que está lá fora à espera. Gente semi-deprimida e sem esperança.

É esta a verdadeira crise e, contra ela, não se prevê que venham a ser tomadas medidas. Até porque, assim, somos todos  (os que estamos em crise, claro!) bem mais dúcteis e maleáveis. Como convém e, claro, quem não estiver satisfeito que se vá embora! Parece-me excelente ideia: se conseguirmos mandar embora toda a gente, resolve-se a crise de vez!

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