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Tenho que me beliscar sempre que leio notícias como esta. E o pior de tudo é que elas são cada vez mais frequentes.
Leio-as e verifico que, afinal, este é um país da Europa que deixa definhar e morrer lentamente estas e tantas outras pessoas como estas, para poupar algumas dezenas de euros em transportes, mas que não tem qualquer problema de consciência em pagar milhões a gestores de empresas apenas para fazerem o seu trabalho de forma competente, como se não fosse isso o mínimo exigível a todo e qualquer cidadão ativo deste país.
Leio-as e verifico que, afinal, este é um país da Europa que deixa definhar e morrer lentamente estas e tantas outras pessoas como estas, para poupar algumas dezenas de euros em transportes, mas que não tem qualquer problema de consciência em pagar milhões a gestores de empresas apenas para fazerem o seu trabalho de forma competente, como se não fosse isso o mínimo exigível a todo e qualquer cidadão ativo deste país.
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Afinal, este é um país da Europa que desperdiça centenas de milhões de euros em projetos megalómanos para depois decidir que não serão construídos, é um país alcatroado com auto-estradas feitas de ouro e platina - a julgar pelos milhões que custaram e onde já quase ninguém passa para poupar o dinheiro das portagens -, mas cujos governantes olham para casos como este e declaram do alto da sua arrogância que uma nova lei ainda a publicar dará "ao médico a possibilidade de prescrever transporte gratuito a casos que a sua "sensibilidade ética" dite que também devem ser beneficiados, mesmo que não cumpram os critérios previstos". Esqueceu-se foi de definir "sensibilidade ética". Deve ser uma espécie de saco sem fundo, ou melhor, sem fundos.
Belisco-me para tentar perceber se ainda estaremos na Europa e nesse exclusivo "Clube do Euro", ou seja, dos países ditos desenvolvidos, onde o bem-estar social e até material de todos os cidadãos está assegurado. Onde, supostamente, há igualdade de oportunidades para todos, em especial para os que mais precisam de apoio. Não creio.
Estamos mas é numa qualquer jangada apodrecida e à deriva para sítio nenhum. É mesmo só uma questão de tempo até afundarmos de vez.
Belisco-me para tentar perceber se ainda estaremos na Europa e nesse exclusivo "Clube do Euro", ou seja, dos países ditos desenvolvidos, onde o bem-estar social e até material de todos os cidadãos está assegurado. Onde, supostamente, há igualdade de oportunidades para todos, em especial para os que mais precisam de apoio. Não creio.
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