Conheci há tempos alguém que vivia na ilusão de que a desilusão, mais do que algo que apenas acontecia aos outros, era sempre e invariavelmente os outros. Nunca lhe ouvi uma única palavra de dúvida ou de interrogação sobre quantas vezes já tinha ele próprio sido uma desilusão para alguém.
De alguém assim pode dizer-se, com propriedade, que não vive apenas feliz, vive em estado de graça.
De alguém assim pode dizer-se, com propriedade, que não vive apenas feliz, vive em estado de graça.
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