Afinal, olhando as coisas por uma certa perspectiva, a mentira sob as suas mais variadas formas - ilusão, confusão, (des)engano - é que é afinal a Verdade que nos cabe por estes dias que vivemos. E não tem só um dia por ano. Tem os dias todos. Por isso a celebramos. De tal forma que, muitas vezes, acreditamos mais facilmente na mentira - porque nos convém - do que na verdade que está bem diante dos nossos olhos (mea culpa, mea culpa).
Num tempo em que a verdade se tornou sobretudo inconveniente, restam-nos as mentiras... convenientes que cada um aceita como puder e quiser, no dia 1 e em todos os outros dias.
A feia e dura realidade talvez seja a única e possível verdade que nos resta.
A feia e dura realidade talvez seja a única e possível verdade que nos resta.
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