Uma palavra branca
No arco retesado deste dia,
Um alvoroço de pureza
Uma ameaça de sonho e poesia.
E logo...
Apetece sair, seguir, sondar
O segredo das pedras e dos passos
Nelas amortecidos.
Abrem-se no ar novos espaços
Angelicamente prometidos.
(...)*
Mas afinal, fico apenas quieta a escutar a noite... e continuo a ler.
*João Maia, Domingo de Lisboa, in Um halo de solidão, p. 19.
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