Desde que o (des)governo anunciou, com a solenidade própria de quem sabe que está a fazer história, os termos do acordo com o FMI que ainda não parou o frenético diz que disse, mas afinal não disse, eles é que dizem... E se for preciso vender o país às postas para chegar ao poder, é para já!
Algo assim a lembrar a sabedoria muito pouco infantil da Mafalda:
Quino, Mafalda - 1, Publ. D. Quixote |
"(...)
Portugal tão cansado de morrer
Ininterruptamente e devagar
Enquanto o vento vivo vem do mar
Quem são os vencedores desta agonia?
Quem os senhores sombrios desta noite?Porque agoniza e morre e se desvia
A antiga linha clara e criadora
Do nosso rosto voltado para o dia?"
Sophia de Mello Breyner Andresen, "Regresso", in Grades, 1971
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