Metáforas (quase) naturais - XI
Cada um de nós transporta consigo, dentro de si, uma espécie de castelo dos sonhos desfeitos no ar do tempo, cujas muralhas se vão elevando à medida que avançamos na vida.
 |
Estremoz, 23/5/2011 |
 |
Julho 2011 |
O "meu" castelo dos sonhos desfeitos não tem parado de crescer nestes últimos tempos. E é agora da mais alta das suas torres que, todos os dias, vejo passar cá em baixo, no caminho deserto e abrasado pelo sol, as imagens desencontradas da minha própria vida.
A manter-se este ritmo acelerado de construção não demorarei muito a conseguir tocar o algodão humedecido das nuvens que vão deslizando por cima dos seus muros inconjuntos.
Sem comentários:
Enviar um comentário