Um, Passos Coelho, insistiu em nome da sua "palavra de honra". O outro, Fernando Nobre, foi hoje forçado a desistir, depois das duas tentativas de eleição que se goraram esta tarde no Parlamento.
Nobre que tinha declarado há escassos dois meses, numa entrevista ao Expresso que “se, seja por que razão for, não puder ser nomeado presidente da Assembleia, renuncio imediatamente ao mandato de deputado. Não serei só um deputado”. Rejeitou ainda que o facto de não ficar como deputado seja falta de humildade democrática, salientando que deixou “bem claro” que não está a candidatar-se a deputado. “Aceitei uma função em que poderei exercer uma acção marcante. Poder ser presidente é uma mensagem para a sociedade civil: um independente pode chegar a um alto cargo no Estado, onde pode marcar.”
Ao que parece, hoje, mudou de ideias. Ou então, no passado mês de Abril, disse o contrário daquilo que pensava realmente.
Certo é que esta sua entrada no Parlamento não teve mesmo nada de Nobre.
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