Às vezes a maré do acaso traz-nos encontros – pessoas, situações, conversas, descobertas – que preenchem as fissuras do tédio quotidiano. Mas de vez em quando também arrasta consigo des-encontros que despertam um sinuoso mal-estar, um insidioso prenúncio de ameaça a tudo o que somos, pensamos ou queremos. Como se alguma coisa em nós pressentisse a presença do Mal (seja lá isso o que for) ali mesmo à nossa frente.
Aconteceu-me há dias um des-encontro assim. E a verdade é que ainda não recuperei da aflição.