O húngaro László Moholy-Nagy (1895-1946) cultivou, nas primeiras décadas do séc. XX, o ideal modernista de artista total - por oposição ao ideal de artista genial, atormentado, tão característico do século anterior; trabalhou incansavelmente para criar uma arte nova, de vanguarda, capaz de representar e de exprimir um mundo também ele novo, ainda sob o fascínio poderoso das grandes máquinas da Revolução Industrial, muito à semelhança do ideário de figuras como Almada Negreiros em Portugal. Moholy-Nagy foi cineasta, cenógrafo, escultor e professor, mas sentia um especial fascínio pela fotografia.
E um dia escreveu que “Os analfabetos do futuro não serão apenas aqueles que ignorarem a linguagem escrita, mas também todos os que ignorarem o uso de máquina fotográfica”. E o futuro foi-lhe dando razão à medida que foi acontecendo. As imagens, perpetuadas em película e agora mais recentemente em suporte digital, não representam apenas a história do mundo e dos homens. Muitas delas, só por si, têm feito história e algumas têm sido até capazes de mudar a própria história.
E um dia escreveu que “Os analfabetos do futuro não serão apenas aqueles que ignorarem a linguagem escrita, mas também todos os que ignorarem o uso de máquina fotográfica”. E o futuro foi-lhe dando razão à medida que foi acontecendo. As imagens, perpetuadas em película e agora mais recentemente em suporte digital, não representam apenas a história do mundo e dos homens. Muitas delas, só por si, têm feito história e algumas têm sido até capazes de mudar a própria história.
Sem comentários:
Enviar um comentário