E eu?
Passo por eles: vejo-os, ouço-os.
Cada vez entendo melhor o que são, o que fazem e o que dizem: nada.
Cada vez percebo melhor o que querem: aproveitar-se.
Cada vez me sinto mais distante deles: do que dizem, do que fazem, do que são e do que querem.
Sou dos que escolheram ficar na sombra, longe deles. É que há luzes capazes de cegar até o próprio entendimento. E eu quero, pelo menos, continuar a ver.