sábado, 23 de julho de 2011

A Árvore da Vida

tem raízes no Mal e alimenta-se da pequenez mesquinha das famílias. Não há redenção possível. Resta-nos aguentar o confronto com as avassaladoras memórias até perceber que, no fim e até ao fim, elas são tudo o que nos resta.

E há ainda o Deus criador, mas ausente. Ausente sobretudo quando (nos) faz mais falta. Deus implacável, portanto. A certa altura, a mãe (Jessica Chastain) murmura a pergunta que sintetiza tudo: "Que somos nós para Ti?" 

No fundo já o sabia, mesmo antes de ver o filme de Terrence Malick. Perturbador, ainda assim. E belíssimo também.

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