segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O que o «chefe máximo» gostaria de escutar, mas não quereria que fosse escutado

Este episódio, relatado no jornal "Gazeta do Sul" como verdadeiro, passou-se há já alguns anos num país da América Central, entre um  ministro e um governador que terão trocado os seguintes telegramas:

Do ministro para o governador: "Anuncia-se um movimento sísmico com epicentro no território sob a sua jurisdição. Tome todas as precauções e, em caso de necessidade, actue rapidamente."
Do governador para o ministro: "Movimento sísmico sufocado. Epicentro e mais três revoltosos fuzilados. Grande manifestação patriótica."

Na nossa república das bananas, bastava alterar uma palavra e até poderia vir assim no processo «face oculta»:

Do «chefe máximo» para o «administrador»: "Anuncia-se um movimento sísmico com epicentro no território sob a sua jurisdição. Tome todas as precauções e, em caso de necessidade, actue rapidamente."

Do «administrador» para o «chefe máximo»: "Movimento sísmico sufocado. Epicentro e mais três jornalistas fuzilados. Grande manifestação patriótica."