Às vezes, ao volante, entretinha o pensamento a imaginar que a seguir à curva daquela estrada estarias tu, à minha espera. Mas depois, curva após curva, fui verificando que, de ti, não havia nem sequer um sinal. Até que às curvas tantas percebi que essa tua ausência é que era, verdadeiramente, o sinal de ti. Percebi ainda que, naquela estrada, depois de cada curva nada mais havia para mim do que estrada e mais estrada. De ti, nem sinal.